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quinta-feira, 12 de maio de 2011


Estudar é um hábito saudável e pode prolongar a vida

Alto grau de instrução permite que se viva mais e melhor, conclui estudo


O estudo, divulgado no periódico Brain Behaviour e Immunity, foi realizado por cientistas da University College London, com 400 homens e mulheres na faixa etária dos 53 aos 75 anos. Foram colhidas amostras de DNA e analisadas as extremidades - chamadas de telômeros - dos cromossomos.Mais anos de estudo podem representar não apenas sucesso profissional e estabilidade financeira. Uma pesquisa britânica chegou à conclusão de que estudar significa também qualidade de vida e, portanto, quanto mais educado é um cidadão maiores as chances de ele viver mais.
Os resultados indicaram que aqueles que não tinham formação universitária apresentavam um telômero mais curto, sinal de um envelhecimento mais avançado do que aqueles que haviam cursado a universidade e conquistaram títulos acadêmicos.
Segundo os pesquisadores, a educação permite que a pessoa teme as melhores decisões quando o assunto é a sua saúde. Por isso, quem tem menos instrução acaba fumando mais, tem menos acesso a tratamentos de boa qualidade e se exercita menos. E esses hábitos estão muito mais relacionados ao nível educacional do que à classe social e à renda dos indivíduos, observa o estudo.
Além disso, pessoas um grau de instrução maior estão mais aptos a lidar bem com situações de stress, que tendem a não se prolongar. "A educação é um marcador de classe social que as pessoas adquirem logo no início da vida. Nossa pesquisa sugere que, longo prazo, é a exposição às condições de um status mais baixo que promove o envelhecimento celular acelerado", resume o pesquisador Andrew Steptoe.

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